Bem, eu fui uma dessas mulheres que se viu voltando
atraz e elaborando o discurso de uma maneira um pouco diferente. O novo dizia: Minha
filha não vai chupar chupeta depois dos dois anos. Esse discurso eu posso
assinar.
E assinei. Como? Bem, eu posso garantir que não foi
fácil. Quando minha filha completou um ano e meio eu pensei que seria a hora de
começar o treinamento para abolir a chupeta. Conversei muito e reduzi a chupeta
somente para a hora de dormir.
O fato de não ter usado a chupeta como uma forma de
acalentar a criança em horas de choro, ajudou na transição, pois durante o dia
quando ela pedia a chupeta nós guiávamos a atenção dela para outras atividades.
Um dia em uma das visitas à biblioteca, eu aluguei um
livro que falava sobre o abandono da chupeta.
O livro se chamava “No more pacifier for piggy” de Bernette
Ford and Sam Williams. Esse foi o livro de cabeçeira durante uma semana. Uma
semana porque esse foi o tempo que precisou para minha filha abandonar a
chupeta definitivamente. Ela realmente entendeu a estória e não se importou
quando eu dizia - chupeta?!
Não mais!
O processo todo durou seis meses. Durante esse tempo
houve duas grandes recaidas. O passo atraz ocorreu quando nós viajamos de
férias para outro país. O fato de estar fora de casa, com pessoas diferentes e
comidas deliciosas mas não familiar ao paladar fez meu coração amolecer e minha
razão falar com o meu bom-senso. Eu pensei que o processo de abandonar a
chupeta deveria ser pausado durante as férias de duas semanas, afinal quem
precisa de guerra durante os poucos dias de paz e sossego?
Essa técnica funcionou para mim e minha filha. Cada
realidade é diferente. Como foi ou está sendo a sua?
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